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Fusão nuclear: a energia do futuro já está em construção!
A energia das estrelas na Terra!
A fusão nuclear é o processo que alimenta o Sol, unindo átomos de hidrogênio para gerar energia limpa e praticamente ilimitada.
Início das obras da planta Orion
A Helion Energy deu início à construção de sua primeira usina de fusão nuclear comercial, chamada Orion, no condado de Chelan, estado de Washington (EUA). Essa planta tem como objetivo fornecer energia para os data centers da Microsoft até 2028, conforme estabelecido em um contrato de compra de energia (Power Purchase Agreement – PPA) assinado em 2023. Apesar de ainda estar em fase de licenciamento, os trabalhos de infraestrutura e preparação do terreno já começaram
Avanços na tecnologia de fusão
A Helion vem desenvolvendo uma abordagem baseada em compressão magnética pulsada com injeção de plasma. Em seu protótipo anterior, chamado Trenta, a empresa atingiu temperaturas superiores a 100 milhões de graus Celsius – consideradas suficientes para viabilizar reações de fusão. Atualmente, o protótipo Polaris, em operação desde 2024, está sendo utilizado para testes com o objetivo de gerar eletricidade líquida a partir da fusão até o final de 2025.
Contrato com a Microsoft e projeções de fornecimento
O contrato com a Microsoft é um marco inédito no setor energético: trata-se do primeiro PPA de energia de fusão do mundo. A expectativa é que a planta Orion, após sua fase de comissionamento, forneça cerca de 50 megawatts de potência à rede elétrica, destinados ao uso direto pela Microsoft. O contrato inclui cláusulas de desempenho e penalidades, caso a geração de energia não atenda aos parâmetros estabelecidos.
Desafios tecnológicos e financiamento
Apesar dos avanços, a viabilidade comercial da fusão nuclear ainda enfrenta importantes desafios técnicos, como a estabilidade do plasma e a obtenção de ganho energético líquido. A Helion já captou mais de US$ 1 bilhão em investimentos privados, incluindo aportes do fundo Vision Fund da SoftBank e de Sam Altman (CEO da OpenAI). Especialistas avaliam que, mesmo com iniciativas promissoras como a da Helion, a fusão nuclear comercial só deve se consolidar a partir da década de 2030.
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