Como os raios cósmicos nos ajudam a ver dentro de pirâmides e vulcões
Descoberto novo corredor na Grande Pirâmide de Gizé, no Egito
Os cientistas usaram técnicas chamadas radiografia de múons.
Imagens de Múon: Em 1936, através de observações da radiação cósmica foram descobertos os múons: partículas elementares muito similares aos elétrons, mas com uma massa 207 vezes maior e um tempo de vida de 2,2 milionésimos de segundo.
A cada segundo, a Terra é bombardeada por raios cósmicos, constituídos por trilhões de partículas subatômicas. Ao passar pela atmosfera sofrem uma série de reações, criando uma chuva de novas partículas subatômicas. Dentre as quais estão os múons.
Uma publicação da IAEA, Muon Imaging, enfoca como os múons são usados como uma ferramenta de teste não destrutiva.
Em 02 de março, autoridades egípcias revelaram a primeira filmagem de um corredor oculto dentro da Grande Pirâmide de Gizé, descoberta resultante do projeto internacional “ScanPyramids”
Existem dois tipos gerais de imagem de múon: muografia e tomografia por dispersão de múon (MST).
A muografia implica a colocação de um detector embaixo ou ao lado de uma estrutura para capturar os múons que passam por ela. Na imagem resultante, os espaços vazios pelos quais os múons passam facilmente serão marcados como pontos brilhantes, enquanto os materiais com densidades mais altas serão mais escuros.
A tomografia por dispersão de múons (MST) é baseada em como os múons são espalhados. Por exemplo, usando dois detectores posicionados em dois lados opostos de um carro ou contêiner, os especialistas podem rastrear como as partículas são desviadas de materiais de alta densidade com um alto número de prótons.
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