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Museu de Ciências Nucleares

Imagem: Concepção artística
Creditos: WalterGomes via Microsoft Designer

Como os Físicos Nucleares Tornaram o Sonho dos Alquimistas Realidade: Conversão de Chumbo em Ouro

A colaboração ALICE, que opera um dos experimentos do Grande Colisor de Hádrons (LHC), observou um fenômeno raro e surpreendente: a conversão de núcleos de chumbo em núcleos de ouro durante colisões de íons pesados. Embora o conceito remeta à antiga alquimia, essa transmutação nuclear ocorre de forma natural e altamente energética, sem aplicações comerciais — mas com enorme valor científico.

Durante as colisões de alta energia, núcleos de chumbo são acelerados a velocidades próximas à da luz. Nessas interações, os impactos nem sempre são centrais: em colisões periféricas, os núcleos podem perder prótons. Ao perder três prótons (passando de Z=82 para Z=79), um núcleo de chumbo literalmente se transforma em ouro. Essa conversão foi detectada por meio de traços deixados no detector ALICE, projetado para estudar o plasma de quarks e glúons, uma das formas mais primitivas da matéria.

A descoberta oferece novos caminhos para estudar os processos de formação de elementos no universo e a física de partículas em condições extremas. Apesar de não termos encontrado uma forma de produzir ouro de maneira viável, a pesquisa reforça a importância da ciência básica e da curiosidade humana em expandir os limites do conhecimento.

Imagem do detector ALICE (imagem: CERN)

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