Análise de isótopos ajuda a reconhecer trufas falsas, a comida mais cara do mundo
Trufa branca é um fungo espontâneo que cresce em simbiose com às raízes de carvalhos e aveleiras. Se consagra entre as iguarias mais raras, e caras, do mundo.
Segundo o Escritório de Informação Pública e Comunicação da AIEA. Cientistas do Instituto Jozef Stefan, na Eslovênia, com assessoria técnica e apoio analítico da AIEA e da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), estão estudando sua composição para determinar a origem das trufas e ajudar a detectar fraudes. Graças ao banco de dados e às técnicas desenvolvidas, outros laboratórios do mundo também podem testar as trufas, estabelecer sua origem geográfica e confirmar se são genuínas.
As variedades mais valiosas são europeias produzidas na Croácia, Eslovênia, Espanha, França, Hungria e Itália.
Já foram detectadas trufas vendidas como sendo de origem francesa, e no entanto vieram da Ásia que produz outros tipos de trufas de menor valor. Outra fraude envolve a venda de espécies mais baratas (como Tuber borchii ) rotuladas como variedades mais caras (como Tuber magnatum ).
Reconhecimento de trufas graças aos seus elementos químicos e seus isótopos:
As fraudes podem ser descobertas com a ajuda de análises químicas baseadas em diferenças na composição isotópica das várias trufas que crescem em diferentes partes do mundo e permitem revelar suas origens.
A tuber magnatum , também conhecida como “trufa branca europea”, pode ser o alimento mais caro do mundo por kilograma (Fotografía: Evan Sung)
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