TECNÉCIO-99m
o radioisótopo médico mais usado
no mundo
Em 1938, Emilio Segrè e Glenn T. Seaborg isolaram pela primeira vez o isótopo metaestável tecnetium-99m, depois de bombardear molibdênio natural.
99mTc permaneceu uma curiosidade científica até a década de 1950, quando Powell Richards percebeu seu potencial como um radiotraçador médico e promoveu seu uso entre a comunidade médica.
Os isótopos de Mo-99 e technetium-99m têm meias-vidas curtas – 66 horas para Mo-99 e apenas 6 horas para Tc-99m. Isso significa que eles devem ser produzidos continuamente e não podem ser armazenados.
A meia vida de apenas 6 horas é uma característica que cria um problema logístico, em função do tempo gasto no transporte do local de produção até os hospitais nos quais ele será utilizado. O gerador permite que o tecnécio seja produzido no local em que vai ser utilizado.
Os radioisótopos usados em Medicina Nuclear no Brasil são, em grande parte, produzidos pelo Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN)/CNEN.
O 99mTc é um radioisótopo que serve como base para 11 radiofármacos (distribuídos pelo IPEN/CNEN) e utilizados em cerca de 80% dos procedimentos adotados na medicina nuclear.
Atualmente uma crise atinge a produção de molibdênio, matéria-prima para a produção de tecnécio, entretanto o IPEN tem conseguido manter a regularidade na produção de radiofármacos (substâncias radioativas, indispensáveis para a prática da Medicina Nuclear, utilizadas tanto para fins diagnósticos quanto terapêuticos).
Saiba mais | Fontes:
https://www.sciencedirect.com/topics/neuroscience/technetium-99m