Joias Cloisonné e Joias Esotéricas Radioativas ?
Em 1983, quando o Departamento de Saúde do Estado de Nova York buscava joias de ouro, contaminadas com produtos da decomposição de radônio, descobriu que algumas peças de joias cloisonné alaranjadas e bege eram radioativas.
Na técnica cloisonné se cria um contorno da imagem com um fio dourado, geralmente de ouro. Nos espaços vazios se coloca uma pasta de um pó fino de vidro com água. O vidro é derretido por aquecimento a altas temperaturas, resultando em um esmalte de vidro duro com cores variadas que são provenientes dos óxidos metálicos adicionados ao esmalte. Alguns fabricantes empregavam óxido de urânio para produzir uma cor de marfim, amarelo ou ouro.
Embora não tenham sido consideradas perigosas, se recomendou que o público as descartasse ou devolvesse uma vez que as joias representavam uma exposição desnecessária à radiação.
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Em 2018 uma empresa suíça vendeu jóias esotéricas de “íons negativos” contendo altos níveis de urânio e tório.
A empresa, não identificada, importou pó de rocha da China com altos níveis das duas substâncias radioativas.
Segundo o Departamento Federal de Saúde Pública, as pulseiras, colares e brincos usados por várias horas por dia ao longo de um ano, excederiam o limite de dosagem de 50 milisieverts. Alertando que, a longo prazo, aumentaria o risco de câncer de pele.
De acordo com o departamento de saúde, as pessoas que compraram as jóias não precisaram tomar nenhuma medida médica, mesmo que tenham usado as jóias. Solicitando, entretanto, que os compradores enviassem imediatamente os produtos adquiridos às autoridades. Os itens recebidos foram apropriadamente destruídos.
(Imagens geradas por IA)
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